MIGRAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL: MIGRAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE E O COVID-19

A mobilidade humana é um fenômeno histórico em nossa sociedade e tem obtido maior visibilidade na atualidade em decorrência da intensidade da migração internacional forçada ou voluntária, que atingem todas as partes do mundo, pelas mais diversas situações, não sendo então, necessariamente, em razão dos processos de exclusão ou violência. Um dos motivos que provocam o movimento é migratório são questões de saúde pública, como é caso que estamos vivendo do COVID-19, com isso esta pesquisa visa investigar como o movimento migratório é impactado em momentos de crise de saúde pública, tanto no momento que estamos vivendo como também em outras situações já presenciada pela sociedade. É importante salientar que há três tipos de condições acerca de doenças virais, que são: epidemia, endemia e a mais grave sendo a pandemia. A epidemia acontece a partir de um surto, aumento brusco no número de casos de uma determinada região, generalizado de amplitude municipal, estadual ou até nacional; a endemia está relacionada à frequência de casos de surtos em determinadas regiões, podendo até ser de caráter sazonal; já a pandemia é representação de um cenário mais grave, onde uma determinada doença epidêmica é notificada em todos os continentes, como é o caso da gripe espanhola, H1N1 e mais recentemente a COVID-19. Nossos resultados parciais obtidos através do estado do conhecimento realizado na plataforma BDTD e catálogo de teses e dissertações da CAPES, apontam que há um baixo número de pesquisas que investigam como o movimento migratório é impactado por questões de saúde pública. Acreditamos que este trabalho possa colaborar para a visibilidade e em pensar estratégias de acolhimento para os migrantes, sobretudo os que se encontram em situação de vulnerabilidade.