ESTUDO DE INIBIDORES DOS VÍRUS INFLUENZA POR ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA A PARTIR DE ANÁLOGOS ALCALOIDES CARBAZÓLICOS

Code: 220107313
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Título

ESTUDO DE INIBIDORES DOS VÍRUS INFLUENZA POR ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA A PARTIR DE ANÁLOGOS ALCALOIDES CARBAZÓLICOS

Autores(as):
  • Gabrielle do Vale Silveira

    Silveira, Gabrielle do Vale

  • Carlos Vitor Gomes Almeida

    Almeida, Carlos Vitor Gomes

  • Juliana Cordeiro Silva

    Silva, Juliana Cordeiro

  • Alcides José Monteiro Silva

    Silva, Alcides José Monteiro

  • Marilda Mendonça Siqueira

    Siqueira, Marilda Mendonça

  • Thiago Moreno Lopes Souza

    Souza, Thiago Moreno L.

  • Milene Dias Miranda

    Miranda, Milene Dias

DOI
10.37885/220107313
Publicado em

16/02/2022

Páginas

563-576

Capítulo

47

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH I

Resumo

Objetivo: Buscar novas moléculas que possam atuar como inibidores da replicação dos vírus influenza (IFV). Método: Foram testados 7 análogos alcaloides (benzocarbazoldionas) frente a IFV. Inicialmente, realizamos um screening para avaliar a atividade antiviral. Células MDCK foram infectadas com 400 TCID50/mL do IFV A(H1N1)pdm09, e após 1 h o meio foi trocado por outro contendo as moléculas a 100 uM. Após 48 h, titulamos os vírus no sobrenadante das culturas. Avaliamos também a toxicidade destas moléculas. Para tal, células MDCK foram expostas a 500 uM dos derivados alcaloides. A viabilidade celular foi avaliada pela técnica de exclusão vital por azul de Tripan, após 48 h de exposição à molécula. Resultados: Observamos que uma das moléculas (LCO 03) inibiu a replicação viral em 90 ± 3% e não foi tóxica, possibilitando as células uma taxa de viabilidade em torno de 97 %. Posteriormente, através do ensaio de adição da molécula em diferentes etapas pré e pós-infecção viral, observamos que a molécula selecionada foi capaz de inibir a replicação do IFV em 56 ± 14 %. É possível que esta molécula iniba a entrada do IFV e etapas iniciais do seu ciclo replicativo, uma vez que o tratamento em até 3 hpi (horas pós infecção) foi eficaz, porém não observamos inibição da replicação viral quando o tratamento foi realizado 6 hpi. Conclusão: O desenvolvimento de novas moléculas antivirais e de estratégias de inibição da replicação viral, de cepas selvagens e multi-resistentes, pode representar uma estratégia importante no tratamento das infecções pelos IFV.

Palavras-chave

Vírus influenza, Derivados alcaloides, Núcleo carbazólico, Antivirais.

Autor(a) Correspondente
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