DINÂMICA DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NA SERRA DE URUBURETAMA – CEARÁ- BRASIL

Code: 220107186
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Título

DINÂMICA DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NA SERRA DE URUBURETAMA – CEARÁ- BRASIL

Autores(as):
  • Vládia Pinto Vidal de Oliveira

    Oliveira, Vládia Pinto Vidal de

  • Ana Karolina de Oliveira Sousa

    Sousa, Ana Karolina de Oliveira

DOI
10.37885/220107186
Publicado em

16/02/2022

Páginas

1192-1199

Capítulo

99

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH I

Resumo

No Ceará, como regra geral nas regiões subdesenvolvidas do mundo, as diversidades de paisagens constituíram fatores fundamentais e condicionadores dos sistemas de uso da terra. A Serra de Uruburetama, no contexto geoecológico do semiárido, representa um ambiente de exceção do semiárido do Nordeste Brasileiro. Trata-se do denominado enclave subúmido e subúmido seco. Situa-se na porção centro-norte do estado do Ceará compreendendo uma área de aproximadamente 851,01 km². As práticas de agropecuária, praticadas com tecnologia rudimentares e de modo intenso, são dentre outros fatores, os principais agentes das transformações. Em virtude de possuir condições ecológicas favoráveis sofre intensa pressão antrópica, o que tem comprometido a dinâmica ambiental dessa serra. Partindo da abordagem teórica e metodológica dos estudos integrados, objetiva-se estabelecer a dinâmica da degradação da Serra de Uruburetama em função da capacidade de suporte de seus recursos naturais. Assinala-se dessa forma a evolução da degradação para o intervalo temporal de 30 anos (1987 a 2017). Procedeu-se das seguintes fases e procedimentos: i) delimitação dos subsistemas ambientais ii) análise físico-química dos solos; ii) mapeamentos de formações vegetacionais; iii) levantamento dos tipos de usos; iv) análise e classificação supervisionada com o algoritmo Maximum Likeihood Classification de imagens dos satélites do Landsat – 5 (TM) e Landsat – 8 (OLI), considerando como parâmetro de análise o imageamento dos anos de 1987, 1998, 2008 e 2017. Os resultados revelaram que as principais mudanças constatadas para os 30 anos foram: o aumento da caatinga em 23.43%, seguido dos afloramentos de rochas em 61.57%, das áreas antrópicas e / ou solo exposto em 64.73% e dos espelhos d’água em 72.72%. Em contrapartida, houve a redução: da mata seca em 44.08%; mata úmida em 27.27%; culturas permanentes em 21.99%; e das culturas temporárias em 26.43%. Conclui-se que os intensos usos vêm acarretando no esgotamento dos recursos naturais e nas transformações da paisagens da Serra de Uruburetama.

Palavras-chave

Degradação ambiental, Uso da terra, Classificação supervisionada.

Autor(a) Correspondente
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