APLICAÇÃO DE BIOTECNOLOGIA NA OBTENÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE MANJERICÃO

Code: 220107218
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Título

APLICAÇÃO DE BIOTECNOLOGIA NA OBTENÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE MANJERICÃO

Autores(as):
  • Andrey Lopes

    Lopes, A.

  • Viviane Silva Lobo

    Lobo, V. S.

  • Adriel Jose Silva

    Silva, A. J.

DOI
10.37885/220107218
Publicado em

16/02/2022

Páginas

1285-1286

Capítulo

106

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH I

Resumo

Os óleos essenciais (OE) são mistura de substâncias voláteis de origem vegetal presentes em folhas, flores, cascas ou raízes de plantas. Estes OE podem ser utilizados em várias áreas, como alimentos, medicamentos, materiais de limpeza entre outras. Esta pesquisa teve como objetivo comparar a composição química do OE do manjericão in natura com o OE extraídorealizando um pré-tratamento com enzima da família da celulase. Para a extração utilizou-se o método de hidrodestilação por aparelho Clevenger e balão de fundo redondo com capacidade para 2L, utilizando-se cerca de 100 g de planta para cada extração. A enzima utilizada foi a comercial Hemicelulase, pois tem a capacidade de quebrar as paredes celulares da planta, podendo contribuir com o aumento do rendimento de OE extraído. Os 0,15% em massa da enzima foram adicionados ao meio de água com a planta, durante 2 h, antes de iniciar a extração do OE. Após a extração com e sem a utilização da enzima, pode-se calcular o rendimento m/V obtido do OE, encontrando-se um aumento considerável de óleo ao utilizar da enzima, aumentou o rendimento da extração em 82%.Para a comparação da composição química foi realizada a análise de cromatografia gasosa, utilizando alíquotas de 1,0 microlitro de uma solução a 0,1 % do OE em hexano, acrescida do padrão interno de octanoato de metila foram injetadas em cromatógrafo Agilent 7890A, em injetor operando no modo com divisão de fluxo (split 1:20 ou 1:50) a 250oC. Para a separação dos componentes foi utilizada coluna capilar com fase 5%-fenil-95%-metil silicone (30 m x 0,25 mm x 0,25 ?m), com programação de temperatura de 60 a 240oC com variação de 3oC/min e hidrogênio como gás carreador (1,5 mL/min). A quantificação foi calculada a partir da área normalizada e corrigida (área %) de um detector de ionização por chama operando a 280oC. Para a identificação dos constituintes foi utilizado sistema acoplado de cromatografia em fase gasosa e espectrometria de massas Agilent 5973N, operando nas mesmas condições acima, mas empregando He (hélio) como gás carreador. Comparando os resultados dos cromatogramas observou-se que as composições dos OEs do manjericão obtidos com e sem a utilização da enzima não foram significativamente diferentes, podendo concluir que a utilização da enzima é favorável visto que com ela se obtevemaior quantidade de OE alterar as propriedades da espécie.

Palavras-chave

Hidrodestilação, Óleo essencial, Biotecnologia.

Autor(a) Correspondente
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