A RELAÇÃO ENTRE A INFECÇÃO PELO SARS-COV-2 E A INCIDÊNCIA DE SOFRIMENTO FETAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

COVID-19 é o nome dado à doença causada pelo vírus SARS-CoV-2. Em gestantes, está relacionada ao aumento de afecções materno-fetais, das quais se destacam maior ocorrência de partos cesáreos, prematuridade e sofrimento fetal. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a COVID-19 e a ocorrência de sofrimento fetal. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e Literatura Latino-americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. Foram utilizados os descritores: “COVID-19” e “Sofrimento Fetal”. Dos 14 artigos encontrados, 04 compuseram o conjunto final de análise desta revisão. Constatou-se que 50% dos estudos relataram alterações placentárias quando na presença de gestantes infectadas pelo SARS-COV-2; 100% reportaram achados significativos quanto a maior incidência de sofrimento fetal, sendo que em 75% foi notado um baixo índice Apgar no período imediato ao pós-parto. Portanto, foi observado que gestantes infectadas pelo SARS-CoV-2 estão mais propensas a apresentarem quadros de alterações placentárias, prematuridade, maior probabilidade de partos cesáreos e, sobretudo, maior incidência de sofrimento fetal.