CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS NA COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO EM SUPERMERCADOS DE MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RJ.

Code: 201001782
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Título

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS NA COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO EM SUPERMERCADOS DE MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RJ.

Autores(as):
  • André Luiz Medeiros de Souza

    Souza, André Luiz Medeiros de

  • Maria Eduarda Rodrigues de Oliveira

    Oliveira, Maria Eduarda Rodrigues de

  • Lucas Bastos Fagundes

    Fagundes, Lucas Bastos

  • Glenda Ribeiro de Oliveira

    Oliveira, Glenda Ribeiro de

  • Flávia Aline Andrade Calixto

    Calixto, Flávia Aline Andrade

  • Claudius Couto Cabral

    Cabral, Claudius Couto

DOI
10.37885/201001782
Publicado em

28/12/2020

Páginas

198-208

Capítulo

14

Resumo

Objetivo: Avaliar as condições higiênico-sanitárias das seções de peixaria de 20 supermercados da região do Médio Paraíba e do Centro-Sul Fluminense, e o munícipio de Paracambi do Estado do Rio de Janeiro. Métodos: Os estabelecimentos foram visitados duas vezes durante período pré-determinado, onde foi aplicado questionário observacional tipo “checklist”, adaptado da RDC 275 (BRASIL, 2002) e da RDC 216 (BRASIL, 2004), e classificados em três grupos de acordo com a porcentagem de itens higiênicos atendidos. Resultados: Do total de supermercados, 55% comercializavam pescado fresco e congelado, e os demais apenas congelado. Foram visualizados casos de inconformidades de fácil resolução quanto aos manipuladores (52%), equipamentos e utensílios (22,92%), edificações e instalações (7,75%) e produção e transporte (6,94%), como pisos sujos e mal conservados, manipuladores sem vestuário correto e produtos fora de temperaturas ideais de conservação. A pequena quantidade ou a falta de cobertura total de gelo durante a exposição do produto foi um dos itens irregulares de destaque (28%). Os supermercados pesquisados apresentaram de 41 a 93% dos requisitos cumpridos no total das visitas, sendo, na maioria, classificados como grupo 01, sugerindo correto cumprimento das normas previstas para comercialização do pescado, apesar de falhas observadas. Considerações finais: Recomendam-se medidas preventivas como a presença semanal de responsável técnico nos estabelecimentos para identificação e correção das eventuais falhas, a fiscalização sanitária mais efetiva, além do fornecimento periódico de cursos de reciclagem para os manipuladores acerca da qualidade do produto, como contaminação externa e boas práticas de manipulação.

Palavras-chave

Manipulação, Contaminação externa, Saúde Coletiva

Autor(a) Correspondente
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