HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO ÂMBITO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição crônica multifatorial, que pode ser relacionada a fatores genéticos, epigenéticos, ambientais e sociais. Destacam-se como fatores de risco para HAS: idade elevada, obesidade (IMC acima de 25), características socioeconômicas, elevado consumo de sal, hábito etilista, tabagismo e sedentarismo. Para manejo do usuário portador de HAS, a equipe de saúde deve calcular o escore de Framingham, que é o cálculo do risco do indivíduo desenvolver um evento cardiovascular em 10 anos, além do tratamento não medicamentoso, que são as mudanças no estilo de vida e o tratamento medicamentoso, através de prescrição médica e acompanhamento de rotina. Entende-se como pontos estratégicos estabelecidos no Plano de Cuidado para o paciente hipertenso: o controle de peso, padrão alimentar saudável e prática de exercício físico. Percebe-se a existência de diversas condições de agravamento associadas à HAS - infarto, insuficiência cardíaca, insuficiência renal - o que justifica a busca por estratégias que aumentem a adesão ao tratamento. Os profissionais da saúde devem estar atentos às recomendações a serem realizadas aos portadores da hipertensão arterial, levando em consideração o letramento em saúde, para que as informações repassadas a esses usuários estejam sendo de fato compreendidas, para que então possam ser vivenciadas na prática e na rotina desses usuários.